paragrafoPois é guerra... Guerra declarada, assumida, e descarada. Guerra dual, pontual e nada eficiente. De um lado a prosa, e carregando o outro extremo do combate, a poesia. Entretanto, não tomo das dores de ninguém, e nem prosterno-me a um só lado.
paragrafoContudo...
paragrafoContudo tenho certa consideração a insanidade da prosa, ao aceitar, ou até propor tal embate suicida. A poesia é a própria guerra, a poesia é o fruto mor de uma guerra, é o cerne de uma guerra. A poesia moderna, para reter-me em um só exemplo, é a poesia da guerra, das Grandes Guerras.
paragrafoA poesia é os nervos saltados, as experiências extremas levadas ao máximo de sua realização por causa, e através da guerra. A melhor poesia é criada em meio a guerra.
paragrafoJá a prosa... A prosa é fruto do tédio, fruto do marasmo da ausência de experimentações humanas. A prosa só surge na mais tranqüila das calmarias. A prosa é o último elemento provocador no rol das experiências do homem.
paragrafoE a poesia é a primeira, a mor. Seja a Rosa, a rebeldia, a fuga. Todas as experiências são poéticas. A prosa só aparece quando não há mais opções. Ou quando é apenas disfarçe de poesia.
paragrafoPorém, e a poesia cor de rosa azul bebê? Essa é só a experiência inédita da saudade...
segunda-feira, 17 de abril de 2006
Se é guerra, vale usar as artimanhas do inimigo...
Tocplocado por
Fernando Floriani Petry
às
22:01
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4 comentários:
sentir saudades é travar uma guerra com o tempo...?
sentir saudades é encurtar as distâncias... Ou entrar para dentro dos horizontes...
ou revisitar momentos que merecem a saudade... e vivê-los assim de novo...
e sofre-los assim de novo...
mas sabe, blumenau e floripa nem eh asism taum longe...
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