Não é dar louros à prosa,
não é declarar vitória ao inimigo.
Mas a poesia se perdeu.
Ou melhor, eu me perdi de minha poesia.
Deixei-a onde menos esperava tê-la.
Longe de mim.
Eita cidade nojenta essa!
Essa cidade é a cidade da prosa. Não há polícia, não há lei, só há ascos pessoas feias e cercas elétricas
Essa cidade não há nem horizonte.
O horizonte é tão longe que me confunde, nos picos dos cupinzeiros,
nas copas das árvores de ferro, cuspindo fumaça e as sobras do barro, num céu azul de diamantes.
Nem a intertextualidade salva essa poesia.
Eita cidade de merda!
Eita vidinha mais ou menos...
domingo, 23 de abril de 2006
De quando a poesia se perdeu
Tocplocado por
Fernando Floriani Petry
às
17:07
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3 comentários:
mas o barro, nosso padrinho, encontrou muita poesia aí...
O Barro ta longe daqui... Ele ta no pantanal, lá sim acredito que tenha algo de inutil no horizonte...
perdas...?
horizontes confusos...?
eu tenho a solução!
o Quinho!
mas não vou embrulhá-lo não... tem que vir buscar!
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