domingo, 23 de abril de 2006

De quando a poesia se perdeu

Não é dar louros à prosa,
não é declarar vitória ao inimigo.

Mas a poesia se perdeu.

Ou melhor, eu me perdi de minha poesia.

Deixei-a onde menos esperava tê-la.
Longe de mim.

Eita cidade nojenta essa!

Essa cidade é a cidade da prosa. Não há polícia, não há lei, só há ascos pessoas feias e cercas elétricas

Essa cidade não há nem horizonte.
O horizonte é tão longe que me confunde, nos picos dos cupinzeiros,
nas copas das árvores de ferro, cuspindo fumaça e as sobras do barro, num céu azul de diamantes.
Nem a intertextualidade salva essa poesia.

Eita cidade de merda!
Eita vidinha mais ou menos...

3 comentários:

T disse...

mas o barro, nosso padrinho, encontrou muita poesia aí...

Fernando Floriani Petry disse...

O Barro ta longe daqui... Ele ta no pantanal, lá sim acredito que tenha algo de inutil no horizonte...

Dalila Floriani disse...

perdas...?
horizontes confusos...?

eu tenho a solução!
o Quinho!
mas não vou embrulhá-lo não... tem que vir buscar!