segunda-feira, 17 de abril de 2006

Guerra, de peito aberto.

Ah! Fez-se a guerra! Fez-se o vil estado!
Fez-se a prosa inquieta...
Os agitadores libertários, os baderneiros.

À você(s) respondo.

Sim, a poesia não grita.
Sim, Quintana não gritaria.
Sim, a poesia não reage.
Sim, sim, sim...

Repleto de reticências.
Porque a poesia não é nada...
Não é brisa, não é vendaval, nem silêncio, nem eternos...

A poesia não agride, não xinga,
não é Punk, Hardcore...

A poesia é indiferente. A poesia não existe.

Já a prosa... Ah! a prosa...
Essa sim, guerreira velha, adolescente rebelde, ordens de caos!
A prosa é cadente, recheada, completa.
A prosa diz tudo, bate e assume, diz palavrões, tem amantes e amores
A prosa é...

A poesia é vazia, é nada... É significação semântica de reticências... É ponto de interrogação.
A prosa é vida, é tudo, repleta, ponto final.

Ah! A prosa... A prosa diz-se tudo!
E tudo é poesia.
A prosa é poética!

Mas só porque a palavra é poesia.

(Deus criou o homem, o céu, a terra, a prosa, e até o verbo... E a poesia criou Deus.)

4 comentários:

T disse...

clap clap clap




mas tem revanche.

T disse...

FODEO!!!!

É GUERRA, CARALHO, É GUERRA!!!!!!

Rolo disse...

Hmmm... me sinto como se eu tivesse disparado o tiro que matou o Francisco Ferdinando...

Rolo disse...

...ou não. Enfim, quem sobreviver, verá.

Adieu,