Vejo uma jovem de beleza ancestral. Seguimos caminhando a mesma direção, viramos a mesma esquina. Ela usa vestido rosa e sapatos que fazem toc ploc na calçada. Me pergunto se um dia será minha. Cruza rua, do outro lado há sombra. De longe desejo seus suspiros, sua devoção e seu corpo. Tira o sapato - tudo de desconfortável nela e no universo evapora. Agora ao caminhar faz som de nuvens correndo no céu. Ela fica em casa. Eu sigo só na rua, para sempre.
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Parou de escrever Marwin?
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