sábado, 25 de novembro de 2006

E fora uma bela apresentação...

Diz a rádio que você é louca.

Já Bakhtin me diz que língua é algo dividido em duas diferentes abordagens. A primeira trabalha língua como sistema, talvez das máquinas de uma revolução industrial afluindo às culturas. Tem como unidade básica no seu exército de soldadinhos de chumbo o texto, e quem finge entender disso tudo é a lingüística. Já a segunda é o comunismo comedor de criancinhas desvairado, desbaratinado e discursivo. As ferramentas de tortura são os enunciados, e a viúva-negra ninfo chamada translingüística come todo mundo, com interacionismo, é claro.
Para análises dos gêneros textuais e discursivos, campos de guerra, Rosângela propõe quatro passos. Não. Cinco. Tudo começa com três pulinhos para direita, depois percebe-se o modo de constituição e funcionamento da comunicação do sistema genérico. Aquelas barras amarelas com o gê maiúsculo em preto. Depois dos passos e da cromoterapia embalada deve-se analisar as duas dimensões do gênero em si - a verbal e a social. Quase a mesma coisa que atravessar o muro de Berlin na Guerra Fria. Com o gê maiúsculo. O quarto passo é reconhecer e citar os movimentos de interphelação entre a viúva-negra ninfo e um soldadinho de chumbo bem dotado.
O quinto passo é filmar tudo isso e por na internet, no link voyeur, se for do agrado do pesquisador. Se não, duas calhambotas e cinco metros de fio de teia devem dar conta do recado.

A rádio agora diz que o louco sou eu.
Concordo.

E culpo os comunistas, as criancinhas e os maçons com G. A viúva-negra não.

Um comentário:

Dalila Floriani disse...

eu também concordo! - ainda bem...