sexta-feira, 14 de julho de 2006

ergo sum

Quem prefere ser metamorfose ambulante? Desacredite. Ele já deu pista da mentira. Tudo que vem depois do "eu sou", é mentira. Não surpreende que a canção começa com a pulga atrás da orelha... "as vezes você me pergunta porque é que eu sou tão calado". Em boca fechada não entra mosca. Que rica fauna.

Aprendi com Raul que eu [simplesmente] sou, assim como aprendi com Caetano a conveniência que é relativizar a extensa afirmação anterior [ou não] e com um sujeito aí que colocar uma piadinha no final de uma explicação, só pra dar chance a quem queira discordar de mim sem que eu perca a pose e também possa discordar, não cola. Ela só reafirma.

É isso que eu aprendi, que agora eu sei. O que eu sei é o que eu sou, então como o que eu sou é mentira, o que eu sei também. Odeio o cogito, mas adoro a lógica. É isso o que vim compartilhar. Desculpa o dragão de incômodo.

5 comentários:

Nayara Duarte [1] disse...

a lógica não tem sentido.

T disse...

então pensa nisso:
ninguem é, todo mundo está.

bem vindo.
(há tanto tempo eu queria te falar isso)

Fernando Floriani Petry disse...

Bem vindo!
Maldito seja!
digo oi!
não?

T disse...

maldito sejas entre os mentirosos!

(e já começou com latim, ladeira abaixo...)

não, petry, não. eu acho que NÃO!

Anônimo disse...

dale Igor! Força ai..