O rumor barulhento das discussões, que prosam cheias de vazios de sentidos que sentem a insegurança portuária das bengalas de pau oco, ensurdecem o poeta que ruma procurando uma pedra no meio do caminho salve quem encontr(a)ou no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho!
E com a constante constatação dos ocos e a verossímel verificação de que o azul um dia torna-se adulto e o porto inseguro, é que o poeta justifica as noites sofridas sob a luz trêmula de velas sombreando tinteiros deleitando-se com a lugubridade e sofrendo a emoção de o mundo permitir a sua justificada melancolia.
Seria a melancolia poética uma bengala?
domingo, 23 de julho de 2006
uma bengala que eu escrevi para o toc ploc
Tocplocado por
Dalila Floriani
às
22:37
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