terça-feira, 4 de julho de 2006

Memorial de minha infância

Quando eu era criança
um tempão de perder a vista atrás
mamãe ralhava de eu entra
quanto pra dentro de casa
Quando chovia.

barro eu piá maroto ficava na água
quanto sonhando ser grande
Ah! Quando eu ser grande vo responde pra
barrobarrobarrobarrobarrobarro mamãe
com um monte de palavra bunita
que chuva é benção de Deus
pra flori mata
barro cresce grama
barro rega sapo que precisa de água pra fotossíntese.
Olha que bunito! Quando eu ser grande vo sabe dize
fo-tos-sín-te-se.
Vo dize também que chuva é o renascer da vida, o rebrotar das maravilhas do mundo de primavera.
E que chuva é natural devido aos processos de evaporação e precipitação

Quando eu ser grande vo sabe tanta coisa bunita...


Mas ainda sô criança
barro só sei pedi com voz de choro
Ah! Mamãe... Deixa eu fica. chuva é poesia

4 comentários:

Dalila Floriani disse...

a chuva pariu o renascimento...

que seja muito barrento, cada vez mais!

T disse...

nem barro é mais.
com tanta chuva
virou lama.

Dalila Floriani disse...

mas se chuva é poesia e barro também imagina a combinação dos dois!

T disse...

lama.