uma poesia bonitinha então Teatro Noturno
.
Às vezes é na quietude da noite,
outras vêm misturadas aos cantos diários
dos pássaros que voam depois que o vento foi-se
cumprindo um desesperado itinerário.
Com a obrigação de ir, voltar, cantar
tal qual fosse o principal astro
desta encenação teatral de amar,
representada sob um céu atro.
Onde os atores somos nós.
E a única fala final é quando,
com as cortinas libertas dos nós,
Eu cantasse que te amo.
Que amo lembrar-te, às vezes,
e essa lembrança é, da saudade, o açoite.
Dos cantos diários recordo-me nos meses
do silêncio que havia naquela noite.
terça-feira, 29 de novembro de 2005
Uma poesia bonitinha para ser um pouco diferente...
Tocplocado por
Fernando Floriani Petry
às
16:09
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